The Hunting Ground expõe estatística alarmante e descaso das administrações
A Netflix traz em seu catálogo muitas séries, filmes e documentários interessantes, é verdade. Mas, um deles em específico, anda chamando a atenção especialmente do público feminino: The Hunting Ground.
Em síntese, o documentário mostra os frequentes casos de estupro que acontecem nas faculdades americanas, expondo a impunidade dos estupradores e a forma nada empática e justa com a qual as administrações das instituições de ensino lidam com cada ocorrência.
É assustador! Tal qual na maioria dos casos de estupro, as vítimas são desacreditadas pelas autoridades das faculdades e, na maioria das vezes, são obrigadas a conviver com seus algozes até obter o sonhado diploma. E estamos falando de grandes instituições de ensino, como Harvard, Berkeley, Universidade da Flórida, Notre Dame, entre outras.
O documentário mostra a luta de Annie E. Clark e Andrea Pino, duas estudantes, que se conheceram após ambas terem sido violentadas no campus de uma mesma universidade. Elas passam a documentar outros casos de estupro e violência sexual em universidades de todo o país, aconselhando as outras vítimas e cobrando uma postura das autoridades. O que mais incomoda no documentário é ver o descaso com o qual as vítimas são tratadas. A começar pela falta de informação de como denunciar a violência. As universidades, no geral, se mostram muito fechadas e tendem a acobertar os abusos para evitar a má fama da instituição. É claro que uma universidade que tenha um histórico grave e considerável de estupros irá atrair menos alunos e, consequentemente, menos doações e investimentos externos, que mantém as instituições.
Assim como acontece na maior parte dos casos de estupro no Brasil, lá nas universidades americanas as vítimas também são submetidas a questionamentos totalmente irrelevantes. Em determinado momento, uma das meninas relata as perguntas descabidas às quais teve que responder: “O que você estava vestindo? Você estava bêbada? Tem certeza que não mandou os ‘sinais errados’ na relação de vocês?” Uma das administradoras chegou ao absurdo de comparar o estupro com o futebol, de forma metafórica: “Estupro é como um jogo de futebol, se você olhar para trás, pense o que faria de diferente”, insinuando que a vítima fora culpada do que lhe ocorreu.
Um ponto importante do documentário é apontar fatores que estão contribuindo para perpetuar esse comportamento (tanto dos estupradores quanto dos administradores). Além disso, The Hunting Ground mostra o número insignificante de expulsões de alunos, o que prova que as denúncias não são levadas à sério.
É uma excelente oportunidade de refletir sobre o comportamento, sobre a impunidade e ter um olhar solidário às vítimas.
Assista o trailer:

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